Boa tarde. Oficialmente, esta foi a minha primeira semana de aulas no secundário. Credo, ao escrever isto parece que já tou velha (risos). Gosto da escola em si, simplesmente não estou a gostar muito da turma. são todos muito participativos, todos muito sábios, enfim, posso dizer que no meio deles me sinto uma autêntica burra. Isto dá cabo da auto-estima de qualquer pessoa (quanto mais da minha que está neste momento ali mesmo, sim, no fundo do poço). Até já houve lágrimas, exaustão, depressões - embora momentâneas, mas no fundo a adaptação - principalmente á turma, pode ser complicada. Sinto falta de algumas pessoas, da minha outra escola.. de tantas coisas passadas. Quanto a
ele, sabem.. no fundo, e relembrando aquela aula secante de filosofia,
só sei que nada sei. Não sei, sinceramente nem eu própria sei, e isto é algo que me dá uma espécie de raiva - não dele, mas minha! Tenho sucessivas visões dele naquela escola, simplesmente olho para os amontoados de gente que por lá andam e por instantes, acho que fico com a impressão de tê-lo visto ali atrás ou ao pé de alguma sala - talvez a roupa, ou o cabelo, que nos segundos de primeira vista repentina, me iludem. Mas isso também já se tornou uma rotina, é raro o dia em que não o 'vejo' nessas minhas pequenas ilusões ópticas. E depois há aquelas pequenas coisas que me lembram dele, ai esqueçam, não me vou pôr a enumerar, também não me quero lembrar disso! Sim, sou estúpida, mas até aí já eu sabia! Como já me houvera acontecido anteriormente.. ás vezes olho para ele e não o conheço, não sei, não me parece ele. Claro que um dia acho que o odeio, outro o contrário, e nesses momentos tanto sou capaz de matar alguém, como de chorar. Nada a fazer. Mas também.. na minha turma não há nenhum Principe, sim, ao príncipio eu pensei que havia lá um (nada de revelar nomes), mas.. mais uma vez, eu iludo-me com as pessoas e depois..! Ás vezes dou comigo a pensar que há alturas da vida em que ela pode não ter qualquer sentido, qualquer rumo a tomar, e nesses momentos.. somos como barcos á deriva, como que não soubéssemos o caminho para voltar á costa e ficármos seguros, por fim. Sinto falta desse mar, onde tantas vezes soube que não importava a direcção que tomava, tão pouco se uma tempestade se aproximava, sabia que se tu estivésses ali..
Agora não.. uma palavra?
merda